segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Alumínio Português (Angola)

A extinta sociedade anónima Alumínio Português (Angola) existiu por iniciativa e vontade de 446 empresários de vários sectores – de que se destacam a Metalúrgica Alba de Albergaria-a-Velha e a Lusalite de Lisboa – que a constituíram por escritura pública celebrada a 6 de Agosto de 1958, com o objectivo de proceder à exploração da indústria do alumínio em todas as suas modalidades. O capital social inicial era de 33.000.000$00, que poderia ser aumentado até 500.000.000$00. (...)

Nos relatórios contabilísticos de sucessivos anos, a Alumínio Português (Angola) encerrará as contas do exercício com prejuízo, até à sua dissolução e encerramento a 31 de Outubro de 1994.

Primeiros anos

Os primeiros anos de actividade serão dominados pela execução dos estudos para a fábrica do Dondo e pelos contratos para a obtenção da energia eléctrica de Cambambe, em estreita colaboração com o grupo francês Pechiney – Compagnie de Produits Chimiques et Electro-Metalurgiques, fornecedor da tecnologia de fabrico. (...)

Mas a 15 de Março de 1961 rebentam os massacres no Norte de Angola, primeiro acto sangrento que virá a despoletar a guerra colonial. Daí em diante a insegurança e o risco em que passam a viver os técnicos e demais pessoal afecto aos estudos e levantamentos dos terrenos do Dondo, tornam cada vez mais difícil avançar com o projecto, acabando por levar à sua suspensão "sine die". (...)

Fonte/Mais informações: Praia dos Moinhos

1 comentário:

  1. Mais informações

    http://www.aipd.pt/pt/index.php?option=com_content&view=article&id=162:subsidios-para-a-historia-da-fabrica-aluminio-portugues-angola-19631994&catid=16:historia&Itemid=75

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